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terça-feira, 20 de março de 2012

Denúncia de mais um caso - O desabafo de um alvo

"Oi, meu nome é Ricardo (nome fictício), tenho 15 anos e estudo na escola estadual onofre pires em santo angelo -RS comecei a estudar lá esse ano no primeiro ano do ensino médio, desde que comecei a estudar lá venho sofrendo bulling por quase toda a turma e inclusive por parte de alguns professores, quando perguntei a minha professora de geografia porque ela não fazia nada enquanto eu sofria agressões verbais ela disse "a aula é uma democracia", eu venho sendo agredido desde que me assumi gay, alguns alunos estavam simulando sexo oral e anal em um ursinho de pelúcia e me chamando de viado,viadinho,gayzinho,chupa rola,pau no cú entre todas as ofensas posiveis, e hoje durante a aula de física um colega de classe veio me xingando e perguntando se eu queria apanhar porque era viado, e eu respondi: eu não tenho medo de você, e na saida ele disse "se você não tem medo de mim, vai levar facada pra aprender", no final da aula eu falei pra minha professora pra ficar um tempo a mais durante a aula, ela nem fez conta, eu não levei a serio, e sai da escola normalmente fiz uma menção a ficar mais tempo pra ajudar a professora(mas ela me ignorou e fez que não ouviu), eu sofri bulling na outra escola que eu estudei pelo mesmo motivo CORAGEM DE DIZER QUEM SOU, na saída ele veio em minha direção e gritou VOCÊ NÃO TEM MEDO DE MIM! e fez que ia tirar uma faca do bolso e eu peguei uma lapis da minha mochila pra me defender(agora eu percebi que foi uma ideia idiota), e le deu uma rasteira e me derrubou no chão(era no asfalto) e quebrou meu lapis, depois ele me segurou e comecou a me chutar e a me dar socos, metade da turma viu e ninguem fez nada, isso foi de dia a tarde e no centro, muita gente viu e saiu do comercio pra me ajudar e para separar a briga(não sei se fariam o mesmo se soubessem o que eu sou) a diretora estava chegando e ela viu eu apanhando e ela me ajudou(tem professoras que são legais, mas tem algumas que são maldosas) ela me acudiu e também outras professoras do turno da tarde(que não sabiam que eu era gay) viram e me ajudaram, e me levaram para delegacia para eu fazer B.O eu cheguei muito assustado e nem disse que eu sou gay (SEI QUE TALVES SE EU TIVESSE DITO NINGUEM TERIA DADO ATENÇÃO), cheguei lá chorando e humilhado, eu tenho medo que aconteça alguma coisa comigo, eu queria que alguém me ajudasse! antes que eu virasse mais nas estatísticas de LGBT mortos, as vezes eu sinto que ninguém gosta de mim e que a unica solução pra mim é me matar, POR FAVOR ALGUEM ME AJUDA!"

Esta é a carta de um alvo de bullying pedindo ajuda.
Uma rádio da cidade abordou o pedido de socorro e o município de 75 mil habitantes na Região das Missões, a 459 km de Porto Alegre, próximo à fronteira com a Argentina, conheceu mais este caso de homofobia e agressão. O menino, aluno do primeiro ano do ensino médio, denuncia que sobre preconceito pelos alunos do colégio onde estuda e até de professores. Que ao ser ameaçado por outros alunos pediu socorro aos professores que o ignoraram. Ele era xingado em plena sala de aula e chegou a ser ameaçado de morte. Tudo isso por ser homossexual assumido. Ele chegou a ser perseguido fora do horário de aula e foi agredido por outros alunos com socos e pontapés até que a diretora e outros transeuntes o socorreram. O fato aconteceu no último dia 13 e dois dias depois o menino denunciou o ocorrido.

Com a repercussão do caso, foi feito um boletim de ocorrência e os agressores serão punidos, garantiu o coordenador regional da 14ª CRE, Adelino Seibt, em entrevista no programa Rádio Visão. Os pais dos alunos foram chamados e foi registrado o caso em ata. A punição pode chegar de suspensão a transferência do agressor. O incidente levou a secretaria estadual de Educação a ver a importância do debate do tema bullying nas escolas.

Por sorte, o rapaz conta com uma família que o dá suporte, mesmo assim, pelo relato do rapaz, é possível ver como é difícil o combate ao bullying sem apoio institucional – seja da família, seja da Escola. Deste modo, urge a necessidade de um programa como o Escola sem Homofobia, que não resolve por si só, mas dá ferramentas para alunos, pais e professores possam identificar e intervir em momentos críticos e decisivos.

Apesar da rápida solução do caso, os pais do garoto decidiram transferi-lo para uma escola particular, onde entendem que o filho estará mais seguro.
"Fonte: Santo Angelo-RS"

(Foto: "O amor é mais alto do que .... a pressão para ser perfeito". Demi Lovato)

segunda-feira, 19 de março de 2012

Nem tudo é bullying!

O QUE É BULLYING? QUAIS AS MANEIRAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A ESTE CONFLITO?
Por Carolina Giannoni Camargo

Bullying é uma situação de agressão física e/ou psicológica entre pares e possui características que o diferencia de outros tipos de violência existentes dentro das escolas, tais como: intencionalidade, freqüência nas agressões, gratuidade e conseqüência.

O autor de bullying, aquele que comete as agressões, possui a intenção clara de se destacar e, para isso, escolhe o caminho da violência para ser o valentão da turma.

O fenômeno é repetitivo, a criança que sofre com o bullying vivencia tais situações constantemente e quando ocorre na escola, a freqüência das agressões pode ser diária.

O alvo, aquele que recebe as agressões, não precisa ter provocado o autor para que este se sinta no direito de agredi-lo fisicamente e moralmente, portanto o bullying é uma violência gratuita.

Não existe bullying sem conseqüências. Podemos dizer que a diferença está na gravidade entre elas, uma vez que existam conseqüências que vão desde a desconcentração nas atividades escolares até mesmo a assassinatos e suicídios.

Como prevenir?

Por meio de projetos eficazes: as escolas devem capacitar seus educadores e funcionários, envolver os alunos dentro do projeto para que se sintam parte e responsáveis por ele, fazer palestras constantemente, convidar os pais para participarem, passar dicas de como os pais devem agir em casa evitando que seus filhos se envolvam com o fenômeno, convidar profissionais capacitados e experientes com o fenômeno bullying como apoio durante o projeto.

Como combater?

Caso existam pessoas já envolvidas com o bullying é preciso unir pais e escola, para que juntos possam decidir quanto ao encaminhamento psicológico, estratégias pontuais e a implantação do projeto de prevenção, para assim evitar que outros casos apareçam.

Podem copiar, mas não esqueçam de colocar a referência:
"Camargo, Carolina Giannoni. O que é bullying? Quais as maneiras de prevencao e cobate a este conflito? Em: . Acessado em: dia de acesso."

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Campanha: Quem nao te respeita nao te merece

Denuncie - Disque 100

Não sofra sozinho...
 
Caso você seja alvo do bullying ou conheça alguém que passe por estas situações de agressão física e psicológica, não deixe de denunciar, nenhuma criança ou adolescente deve ficar sem ajuda!
 
A Secretaria de direitos humanos da Presidência da República e a subsecretaria de Promoção dos direitos da criança e do adolescente, juntamente com o programa nacional de enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes, criaram um serviço de denúncia: o Disque 100.
 
Você liga, faz a denuncia e pode acompanhar o andamento do caso pelo site www.disque100.gov.br
 
Ficou sabendo de um caso? Ligue! Você não será descoberto, fique tranqüilo e, ainda, ajudará ou receberá ajuda.


sábado, 14 de maio de 2011

Professor em Ação: O que fazer para acabar com o bullying?

Olá Amigos Professores!

Esta semana, estive conversando com vários professores que me pediram dicas práticas, para serem feitas no cotidiano escolar, sobre a prevenção ao bullying. Achei interessante postar algo aqui para vocês, aproveitem!

Enquanto professor, o que posso fazer para prevenir o bullying em minha sala de aula?
  • Explicar o que é bullying
  • Sugerir livros sobre o assunto como atividade de leitura
  • Esclarecer que práticas de bullying não são toleradas na escola
  • Estimular as denúncias
  • Mostrar importância quando surgir alguma dúvida, sugestão ou denúncia
  • Ser receptivo e verdadeiro para com os problemas apresentados pelos alunos
  • Valorizar comportamentos justos e morais (Ex. quando alguém assume um erro, é prestativo, etc...)
  • Agradecer quando alguém denuncia um caso e mostrar seriedade
  • Estimular os alunos a buscarem soluções para o bullying
  • Montar um projeto de bullying na escola
  • Deixar que os alunos criem regras para a classe em prol da melhoria nas relações de convívio
  • Informar-se sobre as características do fenômeno
  • Fazer atas e assembléias sobre assunto relevantes para os estudantes
  • Identificar possíveis alvos
  • Identificar possíveis autores de bullying
  • Estimular os espectadores a serem ativos no combate a violência 
  • Acompanhar atentamente e importar-se com o rendimento escolar de seu aluno
  • Estimular o relacionamento em grupo, quebrando sempre que possível as panelinhas (oportunidade para a integração de todos)
  • Assumir o papel de profissional de educação e todas as responsabilidade que a profissão demanda
  • Cobrar da escola um projeto de prevenção que envolva a capacitação dos educadores e o envolvimento dos pais no assunto. 

Lygia Fernanda com professora Marcela durante curso "Lidando com o bullying nos espaços escolares"

 Grande Abraço,
Carolina Giannoni Camargo

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Folder para Prevenir o bullying em condomínios

Pessoal, os casos de bullying crescem e se encontram até mesmo dentro dos condomínios residenciais. Conforme pedidos dos leitores do blog, envio um cartaz para a impressão que ajudará no combate e  na prevenção dos casos. A informação é o primeiro passo para a resolução dos casos. 

Grande abraço, Carolina.
P.S. è permitida apenas a impressão total do cartaz, sem cortes, incluindo os direitos autorais da Semeare.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

Precisamos Educar e NãO punir!


Pessoal, vejam: São Paulo está indo pelo caminho contrário no que diz respeito a prevenção e o combate ao bullying. Digo isso pois, Serra negou assinar o projeto de lei de prevenção ao bullying quando era governador e agora, querem aprovar isto, leiam: 
 
Fonte: http://w.w.w.d24am.com/noticias/brasil/promotores-querem-tornar-bullying-crime/21914

Pela proposta, pode ser penalizado quem expuser alguém de forma voluntária e mais de uma vez a constrangimento público, escárnio ou degradação física ou moral.
São Paulo, 18 (AE) - Promotores da Infância e Juventude de São Paulo querem que o bullying seja considerado crime. Um anteprojeto de lei elaborado pelo grupo prevê pena mínima de 1 a 4 anos de reclusão, além do pagamento de multa. Se a prática for violenta, reiterada e cometida por adolescente, em caso de condenação, o autor poderá ser acolhido pela Fundação Casa.

Pela proposta, pode ser penalizado quem expuser alguém de forma voluntária e mais de uma vez a constrangimento público, escárnio ou degradação física ou moral, sem motivação evidente e estabelecendo com isso uma relação desigual de poder.

Se o crime for cometido por mais de uma pessoa, por meio eletrônico ou por qualquer mídia (cyberbullying), a pena será aumentada de um terço até a metade. E, se cometido contra menor de 14 anos ou pessoa com deficiência mental, a pena aumenta ainda mais um terço.

Quando resultar em lesão grave, a pena será de reclusão de 5 a 10 anos. Se ocasionar a morte da vítima, a reclusão será de 12 a 30 anos, além de multa - a mesma prevista para casos de homicídios. O anteprojeto prevê ainda que, se a prática resultar em sequela psicológica à vítima (provada por meio de laudos médicos e psiquiátricos), a pena de reclusão será de 2 a 6 anos e multa.

"Hoje, como não há tipificação legal específica, os casos são enquadrados geralmente como injúria ou lesão corporal", diz o secretário executivo da Promotoria e autor da ideia, Mario Augusto Bruno Neto. O anteprojeto será submetido no próximo dia 6 de maio a aprovação na Promotoria da Infância e Juventude do Ministério Público e, depois, encaminhado ao procurador-geral, Fernando Grella, que deve enviar o texto a um deputado federal para que seja encaminhado ao Congresso. Antes disso, a proposta será divulgada no site do MP para consulta pública.

Crítica
Para a educadora Madalena Guasco Peixoto, da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), a proposta é exagerada. "Essa questão não se resolve criminalizando. Para casos graves, já há previsão do crime de lesão corporal. As escolas precisam assumir a responsabilidade e, se tiver de haver punição, que seja aplicada pelos estabelecimentos de ensino", diz. "O problema é que as escolas estão sendo omissas no trato dessa questão", rebate o promotor Thales Cezar de Oliveira.

Quem faz este tipo de lei são advogados, promotores, juízes e sim, eles possuem suas razões. 

Para nós, EDUCADORES e isto inclui professores, pedagogas, coordenadores e diretores de escolas, monitores, agentes educativos, enfim, para todos nós é muito difícil a opção pelo caminho da punição antes da educação.

A instituição escolar deve chamar a responsabilidade para si e evitar que um problema ocorrido dentro da escola vire caso de polícia. Ainda mais sendo situações nas quais a escola está diretamente envolvida como por exemplo, nos casos de bullying.

A escola está em silêncio e muitas devem pensar neste momento: "melhor virar caso de polícia, assim teremos um problema a menos". Porém, este pensamento é muito grave. 

A escola é responsável e deve educar para a formação de alunos e cidadãos! O que ela faz para isso acontecer de verdade? Mandar os alunos para a delegacia é transformá-los em cidadãos?

Mais uma vez eu insisto e vale a pena refletir, afinal:

Quem ganha com a punição?
Quantos ganham com a educação?

Abraços,
Carolina Giannoni Camargo.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Caso Rafael Fonseca

Estudante da PB que chegou a ameaçar colegas em 2008, luta hoje contra o Bullying

Em fevereiro de 2008 a cidade de João Pessoa foi sacudida por ameaças publicadas na internet contra estudantes do colégio Motiva, onde um aluno encapuçado, que se autodenominava Bulicida, exibia armas e se dizia disposto a cometer um atentado. O caso felizmente teve um fim diferente da tragédia de Realengo, onde 12 crianças foram executadas por um jovem que também sofreu bullying na escola. Hoje, o ex-aluno do Motiva, Rafael Fonseca, usa a rede mundial e computadores para conscientizar os internautas sobre um problema que afeta milhões de crianças no planeta.

Rafael conta em novos vídeos, publicados no You Tube, que chegou a tomar medicamentos de tarja preta para combater a depressão que sofria desde a época em que estudou com colégio Pio XI, também na capital paraibana, e revela que comprou os medicamentos pela internet, sem o uso de receitas médicas.

O jovem elogiou a atuação do Ministério Público da Paraíba, entre as quais: o serviço “Disque 100”, que recebe denúncias de Bullying, a Lei 8.538/2008 (Lei trata do enfrentamento ao Bullying, de ação interdisciplinar e de participação comunitária nas escolas públicas e privadas do Estado da Paraíba) e trabalhos de divulgação e conscientização sobre Bullying e Violência Escolar em universidades e escolas.

Em seu canal no You Tube, Rafael se apresenta da seguinte forma: “Meu nome é Rafael Fonseca, fui vítima de Bullying e atualmente discuto e falo abertamente sobre este problema, que afeta milhões de crianças e jovens no Brasil e no mundo”. E completa: “Meus vídeos depoimentos conto meus relatos sobre o bullying que sofri dentro da escola e também falo sobre o "Caso Motiva" ou "Caso Bulicida", no qual ameacei realizar um falso ‘atentado’ armado e com explosivos dentro de uma escola particular na cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, no ano de 2008. Na época eu tinha 17 anos de idade. O objetivo único desse Canal, é expor a aqueles que sofreram bullying que não estão sós nessa luta. E aqueles que causam/causaram bullying, vejam o desastre que podem ocasionar”.

Rafael conta que no colégio Pio XI teve problemas com uma professora e diz que esta chegou a influenciar estudantes contra ele, fato que teria resultado em agressões, que normalmente ocorriam antes da aula de educação física. “Hoje eu tenho mais informações sobre isso e entendo que o Colégio Motiva foi vítima do meu pós-bullying, ou seja, o problema estourou no Motiva, como poderia ter estourado em qualquer colégio que eu entrasse”, revelou em depoimento.

Apesar de a imprensa divulgar na época que a revolta do então estudante do ensino médio tinha sido provocada por apelidos, Rafael diz que tal fato só foi responsável por 2% de sua ação. Após revelar sua identidade, Rafael disse ter sido submetido a realizar um trabalho comunitário, sendo acompanhado por uma psicóloga, mas chateado com o fato de ter que pagar por um “erro” que entendia não ser seu. Rafael faz questão de destacar que o “grupo bulicida” que assinou alguns vídeos jamais existiu e que tudo foi produto da sua imaginação para chamar a atenção para o fato.

Um dos fatos mais surpreendentes narrados pelo jovem é um falso sequestro forjado por ele, onde chegou a pensar em atear fogo ao próprio corpo, mas acabou desistindo pelo desconforto causado pela grande quantidade de gasolina que jogou em si mesmo, tendo revelado a farsa após oito horas de depoimento. 
http://www.clickpb.com.br/artigo.php?id=20110411044040&cat=paraiba&keys=estudante-pb-chegou-ameacar-colegas-luta-hoje-contra-bullying

Parte 1 


Parte 2


Parte 3

 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Passeata em Franca contra o bullying.

Escolas fazem passeata contra bullying em Franca


Manifestação reuniu estudantes, pais e professores de sete colégios

Fonte EPTV

Alunos, pais e professores de sete escolas de Franca fizeram uma manifestação contra o bullying nesta quinta-feira (14).
Mais de três mil pessoas, a maioria vestidos de branco, percorreram as ruas e avenidas da cidade pedindo paz nas instituições de ensino.
Cartazes foram levados com nomes das crianças assassinadas na semana passada em um colégio de Realengo, no Rio de Janeiro, como forma de apelo.
Em inglês, a palavra a palavra bullying significa amedrontar. Dois casos foram registrados este mês em Ribeirão Preto.
No dia 1º, uma estudante de enfermagem da Universidade Barão de Mauá teria sido agredida por outras três meninas dentro da faculdade. Ela teve fraturas no rosto e registrou Boletim de Ocorrência. A confusão começou porque ela teria reclamado com a direção da instituição de estar sofrendo ameaças. 
E nesta quarta (13), duas adolescentes foram ameaçadas com um canivete por um casal de irmãos menores de idade na escola municipal Anísio Teixeira, no Jardim Iguatemi. A ação somente não se concretizou porque inspetores do colégio impediram.

Lei federal: sai ou não sai?

Congresso quer que combate ao bullying vire lei

Agência Estado
 
Uma das propostas prevê enquadrar a violência escolar como crime contra a honra
O Congresso Nacional tem ao menos dez projetos de lei que tratam do combate ao bullying nas escolas. Entre as propostas estão a adoção de uma política nacional de combate ao fenômeno da violência, e o enquadramento do bullying como crime, punido com prisão. O tema voltou a ser discutido após o massacre em Realengo, que resultou na morte de 12 estudantes no último dia 7. O bullying estaria entre as motivações do atirador Wellington Menezes de Oliveira.
Entre as dez propostas sobre o tema que aguardam no Congresso, oito delas – sete na Câmara e uma no Senado – tratam da criação de um programa antibullying. Como tratam do mesmo assunto, boa parte dos textos foram reunidos. Caso haja aprovação, a idéia é que os projetos virem uma só lei.
Apresentada em 2009, a proposta de lei que mais avançou já foi aprovada em duas comissões da Câmara e precisa passar por mais duas antes de ir para o Senado. Não é preciso que haja aprovação no plenário.
De autoria do deputado Vieira da Cunha (PDT-RS), a lei quer instituir um "programa nacional de combate ao bulllying", com ações que incluem a conscientização da sociedade sobre o tema, a prevenção e o combate à agressão escolar, a implementação de uma campanha nacional na mídia e a capacitação dos profissionais da educação para lidar com o problema.

De acordo com Cunha, a intenção é fazer com que, após a aprovação do projeto, o programa seja colocado em prática pelo Ministério da Educação, em parceria com Estados e municípios. O deputado espera que as escolas sejam preparadas a lidar com o tema, e, se necessário, contratem profissionais especializados, como psicólogos.


- O fenômeno do bullying está relacionado a índices de evasão e repetência [nos colégios]. A criança se afasta da escola, pois não a vê como ambiente de aprendizado, e sim um local hostil. Consideramos que a criação de equipes multidisciplinares vai contribuir para diminuir esses índices.
Um dos principais focos é a prevenção do bullying, afirma o deputado. As escolas e os pais devem ficar preparados para identificar as situações de violência escolar e, dessa maneira, poderem intervir.

- Queremos conscientizar sociedade e capacitar equipes para tratar o problema. Hoje, o que se verifica é que escolas não estão preparadas para lidar com o fenômeno [do bullying]. Ou se omitem ou tratam assunto como se fosse corriqueiro, como se fizesse parte do dia a dia das escolas.
Autor de projeto semelhante – que deve acabar "apensado" (agregado, na linguagem técnica do Congresso) a algum outro –, o deputado Ricardo Izar (PV-SP) defende que, junto com livros didáticos, o governo federal envie cartilhas sobre bullying para as escolas.
Já o senador Gim Argello (PTB-DF), autor de um projeto sobre o bullying no Senado, aposta no valor simbólico da "força da lei" para resolver o problema. Após o projeto ser aprovado, as crianças irão entender que o bullying é proibido e deixarão de cometê-lo, diz ele.

- Todo mundo sabe que existe regra, a lei vai ser cumprida. Não interessa se é criança, criança também tem que cumprir a lei. A criança não sabe que não pode dirigir, que não pode quebrar vidros? Então vai saber também que não pode fazer isso [bullying] com o colega. E a divulgação da lei vai ser feita massivamente por ministérios e secretarias de Estado.

Prisão por bullying


Outro projeto, de autoria do deputado Fábio Faria (PMN-RN), quer punir com prisão quem comete bullying. Pela proposta, a ofensa na escola ou agressão psicológica deve ser enquadrada como crime contra honra, passível de detenção de um a seis meses e multa.

O texto define o bullying como “intimidar o indivíduo ou grupo de indivíduos que de forma agressiva, intencional e repetitiva, por motivo torpe, cause dor, angústia ou sofrimento, ofendendo sua dignidade em razão de atividade escolar ou em ambiente de ensino”.

Se houver violência no bullying, a possibilidade da pena aumenta para detenção de três meses a um ano e multa, além da pena correspondente à agressão.
Se o bullying for com preconceito, causa reclusão de dois a quatro anos e multa.

Fonte: http://www.fatimanews.com.br/noticias/congresso-quer-que-combate-ao-bullying-vire-lei_115531/


Oi pessoal, bom dia

Desculpem-me pelo texto abaixo com excesso de informalidade, encarem como um desabafo:

As leis são muito importantes, desde que realmente colocadas em práticas.

Sim, já é o começo, mas depois que uma lei entra em vigor muito mais precisa ser feito. Na verdade é aí que o trabalho começa.

Nós visitamos inúmeras cidades e, também, conhecemos mais umas tantas que possuem o projeto de lei municipal para a prevenção e combate ao bullying. Porém, não há fiscalização e nem a conscientização para a prática do projeto.

Enquanto isso, as escolas e as crianças dependem da boa vontade e da capacidade de seus coordenadores, diretores e professores. Se a criança tem a "sorte" de cair em uma escola boa aí tudo bem, se não, a coisa azeda!

Governantes e secretários: depender de sorte não dá! É preciso muito mais...

Além do mais, punir, punir, punir, não é melhor educar?

Quem ganha com a punição? Quantos ganham com a educação?

Abraços,

Carolina Giannoni Camargo 

1000000 de visitantes!

Hoje o Blog comemora 1.000.000 de visitas! 1 milhão de pessoas que chegaram até aqui em busca de informações sobre bullying. Obrigada po...