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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Auto-Bullying ?!

Auto Bullying? Como assim? Existe mesmo?

Pessoal, quando li a matéria a baixo, logo pensei: Mais confusão? NÃO!! Por favor!!

O bullying já está super descentralizado no quesito: definição. Tudo é bullying, banalmente "diagnosticado".

A matéria é séria e interessante. Mas essas pessoas não praticaram o "auto-bullying". Não acredito que isso exista. 
O bullying é praticado por um agressor, e o alvo pode ter como consequência uma baixa auto estima tão séria a ponto de falar mal de si mesmo. Acredito na veracidade dos casos e encaro essas ações como CONSEQUÊNCIAS do bullying e NÃO auto bullying. 
Leiam vocês mesmos: 

Fonte:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=673390

Jovens com baixa auto-estima praticam auto-bullying na Internet para sair do anonimato

Estudos norte-americanos detectaram uma tendência crescente entre jovens: a de criar identidades falsas online que são usadas para a prática de bullying cibernético contra si mesmo. Essas pesquisas constataram que parte dos casos de ataques com críticas e abusos contra uma determinada pessoa na Internet foram cometidos pela própria vítima.

O Massachusetts Agression Reduction Centre (MARC), por exemplo, entrevistou 617 estudantes e descobriu que 9% deles tinha praticado o «autobullying» anónimo. «Pouca gente imaginava que adolescentes pudessem tentar sair do anonimato dessa forma», diz a especialista em cultura jovem e tecnologia Danah Boyd, professora-assistente em redes sociais, cultura e comunicação da Universidade de Nova Iorque e uma das primeiras a chamar atenção para o fenómeno.

Um dos exemplos é o de Ellie, nome fictício para uma adolescente que começou a praticar o «cyberbullying» contra si mesma, quando tinha apenas 15 anos. A sua história veio à tona depois de ter entrado em contacto com uma ONG britânica que lida com casos de autoflagelação, a Self Harm. Ellie permitiu que o seu caso fosse relatado pela BBC. A adolescente criou vários perfis fictícios online, que usava para publicar mensagens abusivas nas suas páginas nas redes sociais. «Os posts diziam que eu era feia, inútil, ninguém me amava...coisas que eu achava de mim mesma. Se eu visse preto no branco, vindo de outras pessoas, saberia que devia ser verdade», contou.

Outro caso semelhante foi o de Ben, de 16 anos, que também procurou a ONG para pedir ajuda. Ele publicava perguntas pessoais com o objectivo de obter respostas negativas, perguntas como «sou atraente?». As respostas abusivas reforçavam o que ele sentia. «[Isso] convencia-me de que eu era mau como pensava, que eu não estava a imaginar», disse Ben.

Segundo a directora da ONG, Rachel Welch, o problema é recente e é preocupante. «Pode não deixar lesões visíveis, mas precisa de ser reconhecido como um risco emocional real para jovens que já têm uma visão de si mesmos muito prejudicada», afirmou.

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