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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Você sabe como escolher o colégio das crianças?


01 de fevereiro de 2011 14h20 - Reportagem do site Terra  

                     Crianças nos primeiros anos de escolhinha devem aprender a convivência com outros colegas. Foto: Getty Images 















O espaço escolar é muito importante e conta muito sobre o colégio na hora da avaliação Foto: Getty Images

Entre tantas dúvidas que os pais têm ao longo do crescimento do filho, a escolha do colégio é uma das mais importantes. É lá que ele vai passar mais de uma década para adquirir conhecimento e conviver com outras pessoas. "É a transição do mundo privado (família) para o âmbito público (sociedade)", explica Fernando Cotrim, coordenador pedagógico do Agora Sistema de Ensino.
O projeto pedagógico da escola deve focar principalmente o respeito, acredita Cotrim. E cuidado para não avaliar apenas com as primeiras impressões. "Nas visitas iniciais, vale observar como é feita a recepção e a condução dentro da escola. É muito importante conversar com a coordenação pedagógica, conhecer a direção, perguntar sobre as linhas educacionais que a escola adota, os valores da instituição e as estratégias de ensino", aconselha.
A gerente administrativa Ana Cláudia Milani está enfrentando justamente esses momentos de indecisão e visitas periódicas a escolas, porque pretende mudar o filho de colégio. Quando optaram pela instituição atual, a ênfase da escolha foi por um local que preconizasse o humanismo. Agora com 12 anos e prestes a iniciar a 8ª série, o garoto vai estudar, no ano que vem, em um colégio que foque mais os conteúdos. "Mas que não fique só nisso, para que não sobrecarregue o estudante por causa do vestibular. Ainda estamos procurando uma escola que também foque a convivência, as atividades extracurriculares e os exercícios físicos", conta a gaúcha.
Ao buscar uma instituição que dê importância à ludicidade a mãe acertou, porque isso não é importante apenas para o cotidiano das crianças. "A brincadeira e o jogo estão presentes no cotidiano dos adolescentes nas conversas, nos esportes, na participação nos grupos e culturas juvenis, no videogame, nos sites de relacionamento e nos filmes. A escola deve oferecer atividades extracurriculares a esses jovens, como gincanas, saraus, campeonatos esportivos, teatro, música, cinema, dança, visitas culturais e excursões", opina Cotrim.
A qualificação dos educadores é outro ponto importante. Vale perguntar se esses profissionais, não só os professores, mas toda a equipe administrativa de apoio, frequentam cursos de formação continuada no decorrer do ano. Além disso, cheque se a escola faz reuniões periódicas de pais e mestres, e confira quais são os critérios utilizados para as avaliações e qual o método de acompanhamento do desenvolvimento escolar do aluno por parte da família. Ainda é sempre bom verificar se o colégio incentiva as crianças a ler e a fazer uso de diversas linguagens, como música, escrita e vídeo, e sua aplicação tecnológica. Assim, laboratórios e biblioteca não são bônus, são necessidades.
O espaço escolar é muito importante e conta muito sobre o colégio. "O acolhimento da criança ali é de extrema importância, visto que talvez esse seja o lugar em que ela passará a maior parte do seu dia", diz Cotrim. Então, da recepção à área de lazer, limpeza, higiene, ventilação e luminosidade são essenciais. Confira o tamanho da área de convivência, veja como são os pátios, as áreas verdes, a cantina e os locais para a prática de esportes. Para a educação infantil, a lógica é igual. "O olhar precisa estar mais atento aos espaços para brincadeiras, à cozinha, ao refeitório e aos banheiros, bem como para analisar se o mobiliário é adequado à faixa etária", afirma.
Sobre a avaliação a respeito dos conteúdos tratados em sala de aula, claro que esse é um argumento válido no momento da escolha. Porém, vale lembrar que o conceito de colégio 'forte' está bem relativo. "É comum encontrarmos escolas consideradas 'boas' ou 'fortes' e que não encaram a questão do bullying com a seriedade necessária", exemplifica o educador. Para o especialista, essa deve ser uma preocupação de suma importância dentro de um colégio. "O conceito de escolas 'fracas' tão presente no senso comum é equivocado já que, na maioria das vezes, parte de análises subjetivas e incompletas, quando não é simplesmente preconceito", completa.
Para aqueles que pretendem trocar o filho de escola, como Ana Cláudia, Cotrim diz que a melhor saída é ter uma conversa com a criança ou com o adolescente. "É preciso lembrar que a família tem sua parcela no processo educativo e o diálogo é, por excelência, o caminho entre pais e filhos", afirma. Na casa de Ana Cláudia, essas conversas têm ocorrido e servem para pensar, junto do filho, como seguir adiante.
Nesses acordos, decidiu-se, por exemplo, que os pais vão filtrar possíveis colégios, e ele é quem vai dar o veredito final entre as opções existentes. Outro acordo foi que ele só sairá da escola atual em 2012, quando iniciará o Ensino Médio.

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