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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Violência presente nas escolas do país.


Pesquisa realizada pela Universidade Federal Fluminense em 13 escolas do Rio de Janeiro e 40 de Niterói e São Gonçalo, dentre estaduais, municipais e federais, constatou que 68% delas mencionaram casos de violência em suas instituições. Ao lado disso, a pesquisa constatou também que em 85% delas não havia psicólogos, ainda que 73% dos profissionais entrevistados reconhecessem ser desejável a ajuda de um psicólogo atuando em auxílio à educação.
O trabalho e seus resultados serão apresentados pela autora, professora Marília Etienne Arreguy, do Departamento de Fundamentos Pedagógicos da Faculdade de Educação da UFF, durante o 3º Ciclo Internacional de Conferências e Debates: “Crises na Esfera Educativa - Violências, Políticas e o Papel do Pesquisador”, dias 23 e 24 de abril, das 9h às 17h, no Auditório Florestan Fernandes da Faculdade de Educação da UFF, Campus do Gragoatá, Bloco, D, São Domingos, Niterói.
Segundo Marília Arreguy, os professores se sentem desamparados nessas situações, o que evidencia a necessidade de inclusão de profissionais como psicólogos e assistentes sociais na rede pública, para mediação dessas relações conflituosas com crianças, jovens e suas famílias, antes que resultem em casos como o da escola de Realengo, que também é analisado pela pesquisadora. E, ainda, pode estar havendo uma medicalização excessiva de crianças, em casos diagnosticados apressadamente como de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e “bullying”, mas que na verdade seriam comportamentos decorrentes mais das situações de risco em que vivem e são educadas essas crianças e jovens.
Dentre as instituições pesquisadas, 45% eram estaduais, 35% municipais, 3% federais e 17% particulares. A pesquisadora lamentou a ausência de profissionais de psicologia e de assistência social dentro das escolas, sobretudo nas públicas, e concluiu que a violência crescente nessas instituições de ensino é acentuada pela falta de apoio aos alunos, na sua maioria, pobres. "Alguns funcionários riram quando perguntados se havia psicólogos nas escolas e respondiam que, se faltava professor, ainda mais psicólogos. Apenas uma escola pública, no Rio, tinha um contingente minimamente razoável de psicólogos."
Segundo Marília Arreguy, a maioria dos alunos considerados violentos é encaminhada para o serviço público de saúde e muitos parentes acabam não levando os filhos para a consulta com um psicólogo, por variados motivos, como falta de meios para pagar a condução, falta de tempo, por preconceito, filas de espera enormes para atendimento, falta de profissionais, entre outros.
"A violência é fundamentalmente social, contextual e humana. Essa agressividade inerente ao humano precisa ser trabalhada nas escolas para que ela não se transforme em violência e ajude o aluno a viver melhor. Esse trabalho não está sendo feito ou está sendo feito de modo ineficiente. Essas crianças estão sem assistência e acabam, muitas vezes, sendo medicadas, como se esse fosse apenas um problema do indivíduo."
O encontro faz parte de um projeto de cooperação entre pesquisadores e profissionais brasileiros e franceses das áreas de saúde e educação. A pesquisadora francesa Sophie de Mijolla-Mellor, da Universidade de Paris Diderot, abre o encontro falando da responsabilidade política dos intelectuais. Serão discutidos ainda as dimensões da violência na educação contemporânea, a (in)segurança nas escolas e o problema do “bullying”, dentre outros temas.

(Fonte: Universidade Federal Fluminense)

4 comentários:

  1. Eu estudei em uma escola da baixada fluminense e não vou esitar em colocar o nome:
    ESCOLA ESTADUAL SARGENTO WOLFF


    Essa porcaria de escola, enfim minha mãe foi a escola e a vice diretora simplesmente disse:
    Isso é brincadeira, coisa de adolescente.

    É PORCAUSA DESSE PENSAMENTOS Q ACONTECEM MASSACRES E COISA ATÉ PIOR, ESSES PENSAMENTOS Q SÓ É UMA BRINCADEIRA, CMO ALGUÉM Q TRABALHA COM EDUCAÇÃO PODE DIZER UMA COISA DESSAS? a educação é uma vergonha :(
    Veja meu blog e vc's entenderam toda a dor q eu sentir e tento superar e meu desabafo que tentei colocar ao fazer as postagens ,tenho 16 anos e passei um inferno fora os traumas q adquiri, meu blog;
    tatinhablogger-thablogger.blogspot.com

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    1. Entendo você, é difícil... vamos vamos à luta mostrar para esse montao de gente que bullying é coisa séria. Abraços, querida!!

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  2. sei como se sente amigo: eu numca fui agredido físicamente, porém, durante um certo tempo a escola foi para me "o pior lugar do mundo" e para fugir do "valentões" eu fui deixando de ir a aula, ia pra sala de aula cerca de 2 vezes na semana e me lembro q no final do ano na 7ª serie cheguei ter 65 faltas(faltei 65 dias a escola), eu frequentava a sala de aula 2/3 vezes por semana, e raramente eu chegava a ir os 5 dias da semana. E esse tormento durou até o segundo ano do ensino médio, vale tmb eu dizer q fui muito prejudicado por faltar as aulas, tanto q fui aprender a fazer contas de divisão e multiplicação (envolvendo numeros decimais etc.) no terceiro ano do ensino médio (pois é, eu no terceiro ano e não sabia fazer calculos de divisão no lápis)
    Mas sabe como eu me livrei disso? Simples, antes de tudo: IGNORE TOTALMENTE ESSE IDIOTAS, não ache graça de suas piadas, não renda conversa, não comprimente eles de forma alguma, caso algum idiota tente te comprimentar: SIMPLESMENTE BALANCE A CABEÇA (esse simples sinal significa: "só respondi para não ser mau educado, mas não me interessa como vc vai, como foi seu dia, nda, cuide da sua vida")
    E o mais importante, tenha objetivo, sonhe, tenha um foco, pois enquanto eles ficam lá "curtindo" vc estara plantando sua semente, e algum dia vc pode ser o patrão deles.
    MAS...isso não quer dizer q vc tenha q viver sem amigos...não! na escola existem sim pessoas legais, q merecem a sua amizade, agora, quanto aos "valentões" eles q se FO DA.

    JAMAIS DEIXE DE IR A AULA POR CAUSA DESSES MERDAS!

    OBS: disculpem os erros de português, sei q preciso melhorar, e por isso procuro smp estudar/ler, fazer o possivel.

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    1. Jailson Avelino, obrigada por comentar e também por aconselhar nossa colega. Deixar de ir na escola nao resolve o problema, apenas cria mais um. É preciso buscar aliados para resolver definitivamente o problema. Abraços.

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