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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Convite para quem está em Sao Paulo

Oportunidade para quem mora ou passa por São Paulo no dia 3 de março.

vejam a matéria:

 Em um Mundo Melhor terá pré-estreia e debate em São Paulo

 http://cinema.cineclick.uol.com.br/noticia/carregar/titulo/em-um-mundo-melhor-tera-pre-estreia-e-debate-em-sao-paulo/id/29800

Da Redação

Em um Mundo Melhor
Foto: Divulgação
Vencedor do Globo de Ouro de Melhor Filme em Língua Estrangeira e indicado ao Oscar na mesma categoria, Em um Mundo Melhor será exibido em pré-estreia, aberta ao público, nesta quinta-feira (3/3), no CineSesc, em São Paulo. Após a sessão, haverá um debate sobre o tema bullying com o objetivo de discutir com a sociedade, professores e psicólogos este problema tão presente nas escolas do Brasil e do mundo. No filme de Susanne Bier, o bullying está retratado como tema central de uma forma tão realista quanto comovente.

O debate será coordenado pelo crítico de cinema Celso Sabadin em colaboração com a Escola Carandá, representada por psicólogos e profissionais da área de educação. A Escola Carandá foi fundada em 1978 e é uma das instituições de ensino mais conceituadas da cidade de São Paulo. Atuando dentro dos princípios do construtivismo e do humanismo, a Carandá tem como objetivo formar seres humanos flexíveis, responsáveis, cooperadores, criativos e conscientes de que é necessário se educar e sempre reavaliar seus valores.

O filme dirigido pela dinamarquesa Susane Bier será distribuído pela California Filmes e tem previsão de estreia no Brasil em 11 de março. Segundo a diretora, Em um Mundo Melhor trata das limitações que encontramos ao tentar controlar nossa sociedade como controlamos nossas vidas privadas.


PRÉ-ESTREIA: EM UM MUNDO MELHOR
Dia 3 de março, às 20h.
Debate: 22h às 23h
Local: CineSesc (Rua Augusta, 2075 - Cerqueira César - São Paulo)
Tel.: (11) 3087-0500
Ingressos: R$ 10, R$ 5 (meia-entrada) e R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculados e dependentes)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Dois anos do blog “Bully: No Bullying”!

 Hoje, 18 de fevereiro, o blog faz aniversário. 

Assim como uma criança de 2 anos,  “Bully:No Bullying” está cheio de vontade de aprender, descobrir, socializar-se, contribuir, rir, chorar e até fazer birra, se precisar.
Nestes dois anos, para que este trabalho de prevenção e combate ao bullying pudesse acontecer, foi preciso muita dedicação.  O que alimentou infinitamente a vontade de continuar foi o carinho e o retorno dos leitores do blog. Por isso, um especial agradecimento aos meus 47.000 amigos de todo o mundo.
“Bully: No bullying” trouxe muitos frutos:
  • ·         Balanço - alunos diretamente atendidos: 247
  • ·         Balanço - pais diretamente atendidos: 163
  • ·         Balanço - educadores diretamente atendidos: 485
  • ·         Lançamento da 1ª edição de "Brincadeiras que fazem chorar".
  • ·         Palestras colégio Senembi, em Caieiras
  • ·         Curso piloto escola Catarina Milani Manarini, Campinas
  • ·         Nascimento da Semeare Assessoria Pedagógica
  • ·         Programa Povo de Deus, Radio Brasil
  • ·         Palestras, cursos Violeta Doria Lins, Campinas
  • ·         Programa Mais Cidadão, na TvB
  • ·         Entrevista Jornal Amoreiras
  • ·         Distribuição de livros e palestra aos representes das escolas municipais de Itapetininga
  • ·         Alteração na Leiº 13680 de 18.09.2009 do vereador Biléo Soares Campinas
  • ·         Participação no jornal “Tem notícia” - TV Tem
  • ·         Desenvolvimento de pesquisas e projetos educacionais
  • ·         Palestra para os professores da escola Newton Pimenta, Campinas
  • ·         Entrevista ao vivo no programa Telescópio da Net canal 99
  • ·         Lançamento da 2ª edição do livro “Brincadeiras que fazem chorar”
  • ·         Palestra colégio Julio Chevalier, Campinas
  • ·         Presença de Carolina na Bienal Internacional do Livro em São Paulo, 2010
  • ·         Dinâmica e distribuição de livros no Centro Social Bertoni, Campinas
  • ·         Palestras para diretoria estadual de ensino - zona oeste Campinas
  • ·         Palestra para diretoria estadual de ensino - zona leste Campinas
  • ·         Atividade com professoras da escola Mundo Mágico, Campinas
  • ·         Palestra no 1º Fórum de educação infantil Unicamp
  • ·         Reportagem revista Metrópole, da região metropolitana de campinas RMC
  • ·         Entrevista na rádio transamérica região de Sorocaba e Itapetininga
  • ·         Artigo publicado na revista jurídica Síntese
  • ·         Participação no livro “Bullying em debate” do professor Neemias Moretti, a ser lançado em 2011- capítulo Bullying na educação infantil, Carolina Giannoni Camargo.
  • ·         Entrevista na TV Assembléia, gravado na câmara legislativa de São Paulo.
E por isso, agradeço de coração todos aqueles que participaram desses inúmeros encontros de paz, cidadania, educação, troca de experiências, não à violência e sim ao próximo como ele é e do jeito que ele sente ser. 

Agradecimento especial aos meus filhos, Giovanni e Melina e para a Aline, minha sócia, amiga e companheira de aventuras pelas estradas da vida.

Grande abraço,
Carolina Giannoni Camargo
Bully: No Bullying!


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Rindo contra o bullying...

Riso nas escolas ajuda a combater o bullying

Especialista do riso explica como a prática da gargalhada pode melhorar o rendimento escolar, as relações entre alunos e até a vida familiar.

Como seria melhor começar um dia escolar: com aulas de matemática ou com sessões de riso em grupo? Se o seu filho prefere a segunda opção, ele não está sozinho. É o que pensa o fundador do Espaço do Riso e do Clube da Gargalhada de São Paulo, Marcelo Pinto, também conhecido como Dr. Risadinha e criador do programa "InseRIR nas Escolas". 


iG: Quais as atitudes que os professores devem ter com seus alunos para que o riso ajude a melhorar o relacionamento em sala de aula?
Marcelo Pinto: O riso não tem cor, não tem sexo ou classe social, então ele nivela aluno e professor também. Quando você ri junto com o professor, está todo mundo no mesmo nível. O que é um desafio neste programa é que algumas escolas ainda cobram uma postura autoritária dos professores, para não perder o respeito. Mas a partir do momento em que o professor entende que é justamente o contrário, por que não se divertir com as crianças enquanto elas recebem conhecimento? O que ele precisa é saber estabelecer os limites, a hora do silêncio e do estudo, e as crianças vão se relacionar melhor com os professores mais bem-humorados. O professor nunca deve obstruir o riso: quando a criança ri, ele não pode ceifar isso. Ele deve entender e aceitar que o riso faz bem e aprender a estabelecer os limites de maneira adequada, sem inibir a postura da criança. Então, se eu faço sessões de gargalhada, o professor tem que estar rindo junto das crianças. Estamos habituados a entender a sala de aula como um lugar de silêncio e seriedade, mas isso está ultrapassado e se mostra ineficaz muitas vezes.
iG: Você acha que o riso pode diminuir a ocorrência do bullying? 
Marcelo Pinto: O bullying é algo muito abrangente e não está ligado somente ao psicológico. Mas o riso pode, sim, ajudar a reduzi-lo. O problema, na verdade, sempre esteve presente, mas o termo acabou ficando famoso e as pessoas estão tomando mais conhecimento dele atualmente. O bullying nada mais é do que uma violência gratuita e repetitiva para com quem não sabe se defender. Mas é possível fazer com que a criança perceba o mal que determinadas brincadeiras podem causar. O riso, dependendo de como é demonstrado, pode ser também uma forma de bullying: é aquele riso depreciativo, malicioso. Quando tratamos essa relação, conseguimos lançar um dos valores do Espaço do Riso: é preciso rir com as pessoas, e não das pessoas. Também devemos refletir sobre a questão de rir de si mesmo. Quando isso acontece, conseguimos nos distanciar do problema que está acontecendo. Tanto que vira e mexe falamos: "a gente ainda vai rir muito disso". Se a criança que for alvo de bullying tiver a oportunidade de fazer essa reflexão, de que é importante rir de si mesma também, ela vai entender a atitude dos que tiram sarro dela como algo desprezível e sem caráter, o que fará com que ela aumente sua autoestima e saiba que as pessoas são diferentes umas das outras. E elas precisam ser mesmo diferentes enquanto cada um deve respeitar as diferenças dos outros: é com grupos diferentes que podemos ter uma diversidade muito rica de atitudes e ideias.
Gostou?
Leia a entrevista completa em:
http://www.midianews.com.br/?pg=noticias&cat=7&idnot=42 236

Taubaté, como assim?

Proposta combate violência conhecida como bullying nas escolas
http://www.diariotaubate.com.br/display.php?id=21823 

A Câmara de Taubaté derrubou no dia 9 o parecer contrário ao projeto de lei da vereadora Pollyana Gama (PPS) que inclui medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying (ato de violência física ou psicológica) no projeto pedagógico elaborado pelas escolas públicas de Taubaté.

A Comissão de Justiça e Redação emitiu parecer contrário por entender que é obrigação do Estado “organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino”, mas os vereadores votaram contrariamente ao parecer. O projeto continua em tramitação na Casa e deverá ser submetido ao plenário para aprovação.

“O bullying escolar tem sido cada vez mais reportado. É o tipo de agressão que pode ser física ou psicológica, ridiculariza e intimida a vítima. Os pais e comunidade escolar devem ser os primeiros interessados no assunto, pois um futuro mais harmonioso e de respeito dependerá das ações de hoje”, justificou a vereadora.

De acordo com o texto, as escolas públicas deverão incluir em seu projeto pedagógico medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying. Para atingir seus objetivos, é necessário “capacitar docentes e equipe pedagógica, orientar os envolvidos e envolver a família no processo de construção de uma cultura de paz”.

Uma das prerrogativas do projeto é a possibilidade de as escolas incluírem na equipe escolar o psicólogo escolar, para desenvolver atividades de alfabetização emocional junto aos professores, alunos e toda a comunidade escolar.

Facebbok como ferramenta anti bullying

Estudantes israelenses monitoram bullying pelo Facebook
 
Jornal do Brasil

Dica de Filme: "Colegas"

Bom Dia Amigos... 

A proposta de "Colegas - o filme" é muito interessante. Parabéns ao diretor, autores, atores e toda equipe de produção deste filme orgulhosamente brasileiro.
O bullying, de certo modo, é o retrato de uma sociedade centrada em si e preconceituosa. O filme não fala sobre bullying, porém quebra paradigmas e promete encantar os nossos corações. Estou ansiosa para vê-lo.
Até o momento, não consegui encontrá-lo nas locadoras e também na internet, quem puder dar uma dica, agradeço.

Assistam, logo abaixo, matérias sobre “Colegas - o filme”:



Sinopse

Breno Viola, Ariel Goldemberg e Rita Pokk
Trio vai dar o que falar: o judoca carioca Breno Viola com o casal de atores Ariel Goldemberg & Rita Pokk

Colegas é um filme que aborda de forma inocente e poética coisas simples da vida através dos olhos de três jovens com síndrome de Down. São eles: Stalone, Aninha e Márcio, colegas que se comunicam basicamente através de frases célebres de cinema, resultado dos anos em que trabalharam na videoteca do Instituto Madre Tereza, local onde vivem.
Um dia, inspirados pelo filme Thelma & Louise, resolvem fugir no carro velho do jardineiro (Lima Duarte) em busca de seus sonhos: Stalone quer ver o mar, Marcio quer voar e Aninha busca um marido pra se casar. Nessa viagem, enquanto experimentam o sabor da liberdade, envolvem-se em inúmeras confusões e aventuras como se a vida não passasse de uma eterna brincadeira.



Lima Duarte, personagem que narra o filme, conversa com o diretor Marcelo Galvão durante ensaio (detalhe na blogueira fotografando).
————————- X————————–
Colegas (Buddies) tells the story of three young people with Down syndrome who love movies and work at the video library of the institution where they have always lived in. One day, inspired by the film “Thelma & Louise”, they decide to run away using the gardener’s old car to have a freedom experience. They travel to uncommon places in search for three simple wishes: Stalone wants to see the sea, Aninha looks for a husband and Marcio needs to fly. During this search, they embark on several adventures as if life was just a children’s play.
http://www.colegasofilme.com.br/
Grande abraço, Carolina.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Filme: "Let me in" -- Cenas de bullying

Fonte:http://www.parana-online.com.br/colunistas/332/83453/

Cenas de bullying no filme: 

Deixe-me Entrar (Let me In), 2010

 

Quando foi anunciado que seria produzido um remake hollywoodiano do sueco Deixa Ela Entrar, uma grande polêmica se instalou, afinal, trata-se de um filme bastante recente, de 2008. Obviamente, as razões por trás da refilmagem eram absolutamente comerciais e motivadas por falta de criatividade.
Todos sabem da fria receptividade a filmes estrangeiros pelo público americano. Seja pela preguiça em acompanhar as legendas ou mesmo pela estética que tende a ser mais experiemental (e consequentemente mais autoral), os americanos não gostam de sair de sua zona de conforto. O que não havia sido cogitado até então é que, talvez, o filme pudesse dar certo, ser de fato acima da média. E é o que acontece.
No comando de Matt Reeves (que também assina a adaptação do roteiro), não é cometido nenhum crime contra a obra original. Para quem não conhece o excelente Deixa Ela Entrar, a história é basicamente sobre uma criança que sofre bullying na escola e se apaixona por uma criatura sobrenatural, facilmente associada ao vampirismo. Reeves demonstra muita sensibilidade e sutileza e, em certos momentos, imprime uma linguagem bem própria sobre a já refinadíssima narrativa.
Há, claro, diferenças em relaçãoao estilo nórdico, havendo muito mais emoção externada e a trilha se fazendo mais presente, ainda que bem inserida. Reeves mantém as longas e econômicas tomadas, respeitoso e sofisticado. E a violência, que impressionava no original, não foi nem atenuada nem intensificada. Não trata-se de uma cópia, e sim do bom senso de Reeves em não mexer no que deu certo.
No papel das crianças, outros acertos: em notável contenção, Chloe Moretz (a Hit Girl de Kick Ass) e Kodi Smit-McPhee (de A Estrada) sabem aproveitar o material que tem em mãos e entregam ótimas atuações. Outro destaque é Dylan Minette que, muito ameaçador, interpreta o garoto que persegue o protagonista na escola. O elenco adulto conta com o ótimo Richard Jenkins, melancólico e trágico, e Elias Koteas, no papel de um investigador.
O filme encontra certos problemas em seu terço final, justamente onde o original crescia. Mas, em geral, que algo tão delicado e distinto tenha sido respeitado justamente no lugar onde tudo é distorcido para fazer dinheiro e agradar espectador preguiçoso, é uma grata surpresa.

 

Você sabe como escolher o colégio das crianças?


01 de fevereiro de 2011 14h20 - Reportagem do site Terra  

                     Crianças nos primeiros anos de escolhinha devem aprender a convivência com outros colegas. Foto: Getty Images 















O espaço escolar é muito importante e conta muito sobre o colégio na hora da avaliação Foto: Getty Images

Entre tantas dúvidas que os pais têm ao longo do crescimento do filho, a escolha do colégio é uma das mais importantes. É lá que ele vai passar mais de uma década para adquirir conhecimento e conviver com outras pessoas. "É a transição do mundo privado (família) para o âmbito público (sociedade)", explica Fernando Cotrim, coordenador pedagógico do Agora Sistema de Ensino.
O projeto pedagógico da escola deve focar principalmente o respeito, acredita Cotrim. E cuidado para não avaliar apenas com as primeiras impressões. "Nas visitas iniciais, vale observar como é feita a recepção e a condução dentro da escola. É muito importante conversar com a coordenação pedagógica, conhecer a direção, perguntar sobre as linhas educacionais que a escola adota, os valores da instituição e as estratégias de ensino", aconselha.
A gerente administrativa Ana Cláudia Milani está enfrentando justamente esses momentos de indecisão e visitas periódicas a escolas, porque pretende mudar o filho de colégio. Quando optaram pela instituição atual, a ênfase da escolha foi por um local que preconizasse o humanismo. Agora com 12 anos e prestes a iniciar a 8ª série, o garoto vai estudar, no ano que vem, em um colégio que foque mais os conteúdos. "Mas que não fique só nisso, para que não sobrecarregue o estudante por causa do vestibular. Ainda estamos procurando uma escola que também foque a convivência, as atividades extracurriculares e os exercícios físicos", conta a gaúcha.
Ao buscar uma instituição que dê importância à ludicidade a mãe acertou, porque isso não é importante apenas para o cotidiano das crianças. "A brincadeira e o jogo estão presentes no cotidiano dos adolescentes nas conversas, nos esportes, na participação nos grupos e culturas juvenis, no videogame, nos sites de relacionamento e nos filmes. A escola deve oferecer atividades extracurriculares a esses jovens, como gincanas, saraus, campeonatos esportivos, teatro, música, cinema, dança, visitas culturais e excursões", opina Cotrim.
A qualificação dos educadores é outro ponto importante. Vale perguntar se esses profissionais, não só os professores, mas toda a equipe administrativa de apoio, frequentam cursos de formação continuada no decorrer do ano. Além disso, cheque se a escola faz reuniões periódicas de pais e mestres, e confira quais são os critérios utilizados para as avaliações e qual o método de acompanhamento do desenvolvimento escolar do aluno por parte da família. Ainda é sempre bom verificar se o colégio incentiva as crianças a ler e a fazer uso de diversas linguagens, como música, escrita e vídeo, e sua aplicação tecnológica. Assim, laboratórios e biblioteca não são bônus, são necessidades.
O espaço escolar é muito importante e conta muito sobre o colégio. "O acolhimento da criança ali é de extrema importância, visto que talvez esse seja o lugar em que ela passará a maior parte do seu dia", diz Cotrim. Então, da recepção à área de lazer, limpeza, higiene, ventilação e luminosidade são essenciais. Confira o tamanho da área de convivência, veja como são os pátios, as áreas verdes, a cantina e os locais para a prática de esportes. Para a educação infantil, a lógica é igual. "O olhar precisa estar mais atento aos espaços para brincadeiras, à cozinha, ao refeitório e aos banheiros, bem como para analisar se o mobiliário é adequado à faixa etária", afirma.
Sobre a avaliação a respeito dos conteúdos tratados em sala de aula, claro que esse é um argumento válido no momento da escolha. Porém, vale lembrar que o conceito de colégio 'forte' está bem relativo. "É comum encontrarmos escolas consideradas 'boas' ou 'fortes' e que não encaram a questão do bullying com a seriedade necessária", exemplifica o educador. Para o especialista, essa deve ser uma preocupação de suma importância dentro de um colégio. "O conceito de escolas 'fracas' tão presente no senso comum é equivocado já que, na maioria das vezes, parte de análises subjetivas e incompletas, quando não é simplesmente preconceito", completa.
Para aqueles que pretendem trocar o filho de escola, como Ana Cláudia, Cotrim diz que a melhor saída é ter uma conversa com a criança ou com o adolescente. "É preciso lembrar que a família tem sua parcela no processo educativo e o diálogo é, por excelência, o caminho entre pais e filhos", afirma. Na casa de Ana Cláudia, essas conversas têm ocorrido e servem para pensar, junto do filho, como seguir adiante.
Nesses acordos, decidiu-se, por exemplo, que os pais vão filtrar possíveis colégios, e ele é quem vai dar o veredito final entre as opções existentes. Outro acordo foi que ele só sairá da escola atual em 2012, quando iniciará o Ensino Médio.

E se tiver um bully em casa?

Opiniões de pais e professores sobre a tipificação do bullying como crime de violência escolar em Portugal:

"Os castigos têm de ser mais severos. Com sanções, acredito que as crianças pensem antes de agir." Miguel Costa dá aulas de Educação Física na Escola Secundária de Francisco Franco, no Funchal, e concorda com a recente decisão de tipificar o bullying como crime público e de violência escolar. O professor defende que "nos espaços educativos da televisão, devia-se informar sobre esta decisão de agora ser crime e quais as penas a que o agressor está sujeito".

Os maus tratos físicos ou psíquicos continuados por um estudante sobre outro são considerados, desde há duas semanas, crime de violência escolar. O governo aprovou a proposta e Isabel Alçada esclareceu que a intenção é, também, que "a criação do novo regime de violência escolar produza um efeito dissuasor, contribuindo para a segurança do ambiente escolar". Semelhante ao crime de violência doméstica, as agressões - como ofensas sexuais, castigos corporais e privações da liberdade - que aconteçam nas escolas são punidas com um a cinco anos de prisão. Além disso, a medida prevê que alunos menores, entre 12 e 16 anos, sofram medidas tutelares educativas, já que são inimputáveis para efeitos da lei penal.
Para João Tilly o problema do bullying nas escolas não se resolve com medidas tutelares educativas ou penas de prisão. O professor do Agrupamento de Escolas de Seia atira para a direcção dos estabelecimentos a responsabilidade de "tomar conta dos alunos" como forma de "evitar situações de violência".

"O problema deve ser resolvido a montante. É preciso perguntar porque razão um miúdo passa a vida a infernizar o colega do lado. Alguma vez foi chamado pela direcção da escola? Os pais já foram convocados?" O problema, acredita o professor, existe porque "as direcções das escolas ignoram o comportamento destes alunos mais problemáticos".

Sandra Tavares não é defensora desta ideia e, pelo contrário, concorda absolutamente com a nova lei. A professora do Externato D. Dinis, em São João da Madeira, explica que este é um estabelecimento "com situações difíceis entre os alunos". Essa é uma das razões para afirmar que é completamente a favor da tipificação. Há alunos que são maus e acredito que devem ser ensinados desde o início". No entanto acrescenta: "É preciso ter atenção, porque nem todos os casos de agressão são bullying, mesmo que muitas vezes, esses actos sejam o começo de tudo."
O professor Miguel Costa, por outro lado, não teme que existam enganos: "Para ser considerado bullying, a agressão tem de ser repetida e provocada. Se não for um abuso continuado, não acredito que se prove ser crime de violência escolar." É também o que pensa a mãe e professora de Educação Especial da Escola Básica Bartolomeu Perestrelo, no Funchal. Rosa Gomes dá aulas a estudantes invisuais e revela que no caso dos seus alunos nunca teve conhecimento de nenhum problema "porque eles são protegidos por todos, inclusive pelas crianças". Defende, porém, que existem muitas situações de agressão nas escolas actuais: "A medida já devia ter sido imposta há mais tempo. Falta disciplina nas escolas - os professores e auxiliares, perderam a autoridade." Rosa Gomes concorda com as novas medidas de coacção, mas acredita que a prevenção e a sensibilização, dentro do meio escolar, tem de ser trabalhada: "Fala-se em droga, alcoolismo, sexualidade e poluição, que são importantes, mas não se aborda o bullying. Nunca vi um cartaz sobre violência escolar em nenhum estabelecimento".

A professora lembra que muitas famílias não têm capacidade para lidar com o problema e, por isso, "devia haver um gabinete do aluno, onde o agredido pudesse falar e o agressor aprender. As escolas têm psicólogos, mas estes assuntos não são debatidos".

A família é, de facto, grupo de referência importante na formação da personalidade, além de ponto de partida para resolução destes problemas - tanto para vítimas como para agressores. Tânia Paias, psicóloga e directora do PortalBullying, explica ao i que é em casa que se notam muitos dos sinais: "É preciso ter atenção se, por exemplo, as crianças começam a trazer muitas coisas para casa. Esta atitude pode ser um sinal de que pratica bullying." Se, por outro lado, o aluno sofrer uma grande alteração de humor ou "ficar mais inibido do que o normal, pode estar a ser vítima de um colega de escola", conclui a psicóloga.

Manuela Marques Lopes, professora da Escola Sá de Miranda, em Braga, concorda com a tipificação do bullying como um crime público. "Um dos grandes problemas da violência escolar é o facto de as vítimas raramente apresentarem queixa por medo de represálias. Tratando-se de um crime público, qualquer pessoa o poderá denunciar", justifica a professora, acrescentando que "aos 18 anos os alunos devem ser responsabilizados pelos seus actos". Questionada sobre se a medida terá um efeito dissuasor, a professora de português/ francês foi lacónica: "Acredito que haja uma diminuição da violência. Mas nunca total. As escolas são microcosmos, reflectem muito do que são as sociedades. Cá fora, os comportamentos violentos não se alteram porque existem cadeias." 

por Maria Catarina Nunes, Publicado em 09 de Novembro de 2010
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Portugueses são mais preocupados com o bullying no trabalho

Novo relatório revela que a violência laboral está a aumentar na Europa. Faltam estudos e respostas nacionais. Portugueses estão insatisfeitos com as relações laborais
por Marta F. Reis , Publicado em 02 de Fevereiro de 2011

Portugal é o segundo país europeu depois da Turquia onde existe uma maior preocupação com o bullying e o assédio no trabalho. Um relatório publicado ontem pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (OSHA) revelou que a violência laboral está a aumentar na Europa. Entre 5% e 20% dos trabalhadores sentem--se afectados por terceiros, sobretudo nos sectores da saúde, acção social e educação.

O relatório reúne os últimos estudos sobre intimidação, bullying e assédio no trabalho para os 27 estados-membros. A sondagem mais recente foi conduzida na Primavera de 2009 junto de 28 649 gestores e 7226 profissionais de saúde de 31 países, Portugal incluído. Mais de metade dos portugueses inquiridos admitem estar preocupados com a violência no local de trabalho, uma percentagem que só é ultrapassada pela Turquia. Na cauda da tabela surgem Finlândia e Suécia. Apesar de os autores sublinharem a falta de informação comparável sobre a incidência do bullying laboral e as diferentes metodologias disponíveis, o levantamento recorda dados anteriores a 2000 que colocam Portugal com uma das maiores percentagens de casos alguma vez documentadas. Já num estudo de 2007, o país surge mais abaixo na tabela, com menos de 5% de inquiridos a admitir ser vítima de bullying, valor dentro da média europeia. Carlos Neto, especialista em bullying da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa e autor do estudo publicado há 11 anos, recorda a comparação do bullying laboral em Portugal e no Reino Unido. "Na altura a grande diferença que encontrámos foi que em Portugal a violência era mais entre pares, enquanto no Reino Unido era canalizada sobretudo para os superiores." O investigador nota que ainda assim, apesar de existir uma boa sensibilização no país para o problema da violência continuada entre pares, deveria haver um novo diagnóstico da situação laboral como se procurou fazer para o ambiente escolar. "Nas grandes empresas estou convencido de que existem já mecanismos de controlo. Mas nas pequenas e médias ainda haverá muitos trabalhadores a sofrer."

Apesar de a preocupação ser generalizada na Europa, na sondagem mais recente apenas 25% dos gestores admitiam ter implementado medidas para lidar com a violência laboral. O estudo defende ainda que a resposta legal na maioria dos países é inadequada. Por detrás do bullying, os autores identificam quatro problemas comuns: gestão ou liderança incompetente, ambientes de trabalho negativos, uma cultura permissiva em relação ao assédio e maior exposição social das vítimas. Paulo Pereira de Almeida, coordenador do Observatório Português de Boas Práticas Laborais (OPBPL) acredita que esta classificação a nível europeu deve merecer uma reflexão imediata das autoridades. "A acção inspectiva no trabalho não tem focado muito a qualidade", sublinha. O 3.o Estudo Sobre o Estado das Relações Laborais em Portugal, também publicado ontem pelo OPSPL, revela que 43,8% dos trabalhadores portugueses classificam como negativo o estado das relações laborais no país, mais 7,3% do que há um ano. Quando se focam na empresa onde trabalham, há melhorias: 17,8% traçam um quadro negro, menos do que os 25,8% documentados em Janeiro de 2010. Para Paulo Pereira de Almeida há um factor estrutural por trás do retrato nacional. "Portugal é um dos países onde existe uma pior organização das funções no local de trabalho. As situações dúbias potenciam o assédio moral."

Também o consumo crescente de antidepressivos na sociedade e as baixas psiquiátricas poderão ser reflexo de um mal--estar acima da média europeia. Num trabalho publicado em 2006 o especialista em direito do trabalho debruçou-se sobre o assédio moral, serviços de saúde e acção social. A análise incluiu 742 funcionários de 44 instituições da região de Lisboa e Vale do Tejo e revelou que na base do assédio estão sobretudo situações de abuso de poder, características de personalidade e lideranças inapropriadas. Ainda assim, apenas um terço da amostra conhecia a expressão assédio moral.

Fonte: ionline.pt

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Deixe o bullying para lá...

VOLTA ÀS AULAS
SEM BULLYING!

Garoto de 6 anos leva facada por vestir cor-de-rosa

Garoto de 6 anos leva facada por vestir cor-de-rosa
 
A preferência por roupas cor-de-rosa e balé fez com que Oskar, de 6 anos, virasse alvo de bullying em Jönköping, Suécia. Os abusos constantes tiveram uma conclusão trágica. Ele saiu da escola depois de levar uma facada no pescoço.
 
O jornal sueco Jönköpings-Posten contou que Oskar já tinha reclamado com seus pais por ser chamado de "menina" e de "gay", além de sofrer outros tipos de agressão. Ele havia sido excluído do convívio social na escola.
Os familiares de Oskar ficaram ainda mais revoltados por ficarem sabendo da agressão pelo próprio filho e não pela diretoria da pré-escola, que classificou a facada como "pequeno incidente".
 
"Eu não quero que meu filho estude em uma escola que considera uma facada como uma "incidente pequeno", disse a mãe de Oskar ao Jönköpings-Posten.
 
Fonte: http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/inacreditavel/2011/02/13/269123-garoto-de-6-anos-leva-facada-por-vestir-cor-de-rosa

Puxa, fico a imaginar o que seria um GRANDE incidente em uma escola que considera uma facada no pescoço um PEQUENO incidente!
Absurdo...

Carolina. 

Filme sobre bullying: "Em um mundo melhor"

Belas Artes antecipa estreia de 'Em Um Mundo Melhor'

do Diário do Grande ABC

O Belas Artes que luta na justiça para não ser fechado irá exibir antes da estreia nacional o filme dinamarquês Em Um Mundo Melhor, neste sábado 11. O longa-metragem que disputa o Oscar por melhor filme estrangeiro chega aos cinemas brasileiros só em março.
O filme tem como tema a divulgação de bullying na infância. O enredo é em cima da história de um o médico sem fronteiras que tenta salvar meninas vítimas de todo tipo de violência. Ao mesmo tempo, na Dinamarca, seu filho é constantemente humilhado por um colega de escola.

FONTE:http://www.dgabc.com.br/News/5865208/belas-artes-antecipa-estreia-de-em-um-mundo-melhor.aspx

Bullying: qual o perfil do agressor no ambiente corporativo?

Bullying: qual o perfil do agressor no ambiente corporativo?

Na vida adulta, especialmente no ambiente de trabalho, prática pode se apresentar de várias formas, inclusive sutilmente 

Por Gladys Ferraz Magalhães, Infomoney

Nos últimos anos, sobretudo no ambiente escolar, tem aumentado a incidência de bullying, o que tem feito com que a prática esteja sempre em pauta entre autoridades e, vez ou outra, na boca da população.

Entretanto, na maior parte das vezes, a vítima é o foco das conversas, estudos e discussões, o que faz surgir a pergunta: e o agressor, qual o perfil dele?

De acordo com as especialistas ouvidas pelo portal InfoMoney, a psicóloga Clarice Barbosa e a presidente da Isma-BR (International Stress Management Association) no Brasil, Ana Maria Rossi, ao contrário do que acontece na infância e na adolescência, quando a prática do bullying é explícita, na vida adulta, especialmente no ambiente de trabalho, ela pode se apresentar de várias formas, inclusive sutilmente.

“Pode ser uma coisa muito sutil. Um olhar, um tom de voz... As pessoas que estão em volta não costumam perceber, às vezes, até pensam que é brincadeira”, diz Ana Maria.

Perfil

No geral, explicam, o praticante de bullying tem personalidade hostil e agressiva. Provavelmente, já foi vítima da prática e, quando criança, recebeu uma educação muito permissiva ou cresceu em ambiente hostil.

Este indivíduo, destaca Clarice, procura justificar suas ações e seu comportamento por meio de alguma atitude negativa da vítima, o que, na avaliação dele, o autoriza a tratar aquela pessoa sistematicamente de forma agressiva, humilhando, ridicularizando, excluindo ou inferiorizando. Entretanto, alerta a psicóloga, o que o agressor sente é prazer com a situação.

“Ele não está preocupado com o prejuízo que pode causar a outra pessoa. Ele sente prazer em exercer o poder e só vai parar quando tiver alguma perda, quando a vítima der um basta na situação”, diz Clarice.
Além disso, o praticante de bullying tem este comportamento repetidas vezes durante a vida, não só no trabalho, mas em outros ambientes e em outras fases da sua vida, como na faculdade, por exemplo.

Líder

Ao contrário do que muitas pessoas possam imaginar, a prática de bullying não afeta negativamente só a vítima da agressão. O praticante, ao dedicar de forma obsessiva seu tempo pensando em maneiras de oprimir a vítima, acaba tendo seu rendimento no trabalho reduzido.

Para as especialistas, o líder e o departamento de RH (Recursos Humanos) das empresas devem sempre estar atentos à situação e, caso identifiquem um comportamento suspeito, até indicar ajuda aos profissionais envolvidos, tanto praticantes como vítimas.

“Para identificar o bullying, é importante que as empresas não desqualifiquem as reclamações dos funcionários, fiquem atentas se alguém está sendo excluído do grupo ou se algum funcionário trata sempre um outro de forma negativamente diferenciada e agressiva (...) A conversa com o praticante deve ser sutil, procurando saber quais as razões de tais atitudes e oferecendo ajuda”, finaliza Ana Maria.

FONTE: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/bullying-qual-o-perfil-do-agressor-no-ambiente-corporativo/42662/

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